A dor de uma criança parentalizada.

11/03/2018

O que pensamos quando olhamos para uma criança?

Essa criança está no começo da vida, cheia de sonhos, que terá grandes oportunidades, enfim...

Mas quando nos deparamos com um sistema familiar desestruturado e vemos uma criança ocupando espaço/funções que não são dela? O que pensar?

...Ai tudo aquilo que idealizamos vai de água a baixo.

Pois bem, isso acontece, e em muitos casos, as crianças e os pais não percebem e nem sabem o que fazer.

A família começa quando duas pessoas decidem dividir a vida, as contas, o amor, as responsabilidades. O amor e as regras nesse momento são bem definidos. O que compete a cada um para que as coisas funcionem. O casal administra a relação até a chegada dos filhos. Logo que um terceiro chega, as alegria e as dificuldades também aparecem. Um dos cônjuges vão assumindo mais responsabilidade do que o outro, ao longo da relação isso vai desgastando ao ponto de um filho assumir responsabilidades que não lhe competem. 

O que se vê são crianças/adolescentes assumindo função do pai ou da mãe, ditando regras, definindo o que se devem fazer. Essa criança parentalizada sofre, muitas vezes adoecem e com a doença a família passa a ver como a criança/adolescente/adulto foi sobrecarregada. Muitos jovens chegam ao consultório com depressão por ter ao longo da vida assumido a função dos pais. Tornaram-se pessoas tristes, pois perderam algumas fases da vida se preocupando em administrar a relação dos pais e dos irmãos.

Criança/adolescentes/adultos não pode assumir as funções dos pais. Os adultos/cônjuges precisam se responsabilizar por suas escolhas. A rigidez no sistema familiar dificulta a visão desse problema.

Flexibilizar as funções/atividades levara a família a ter pessoas saudáveis. Pais cuidem das suas relações para que seus filhos possam cuidar da vida deles. Façam terapia!

Psicóloga Andréa Pontes

Crie seu site grátis! Este site foi criado com Webnode. Crie um grátis para você também! Comece agora