Existiria uma razão para o ciúme?

18/04/2018

O ciúme no século XVII era visto como uma espécie de paixão que poderia causar problemas, na contemporaneidade, o ciúme é um problema que pode ocasionar danos e emoções embaraçantes.

Sentir ciúmes é algo compreensível numa relação. O que dificulta muitas vezes é, entender que não há razão lógica para tal ação. É importante ressaltar que o ciúme tem múltiplas naturezas e algumas delas são inconscientes.

Nada de proteger o ciumento, apenas avaliando os dois lados!

Conviver com o ciumento gera sentimento como: raiva, tristeza e conseqüentemente distanciamento, principalmente quando esse sentimento se prolonga e aumenta a intensidade. Não seria assertivo fazer de conta que nada esta acontecendo, a "vitima" de acusações precisa manifestar sua insatisfação e buscar saber a origem desse comportamento. O Dialogo nunca será demais para tal situação. O ciumento sofre, isso é fato, vive em constante angustia,  ansiedade e se torna inconveniente.

Quando o ciumento conhece seu companheiro (a) e mesmo assim continua enciumado (a), será necessário saber se realmente o conhece ou se de fato não conhece a si mesmo.

Averigüemos o contexto do ciúme:

  • Pode existir no padrão de funcionamento de um dos cônjuges que possui uma postura mais ativa frente ao controle.
  • No inicio da relação e no processo dela, algumas coisas importantes não são faladas para não "magoar", só que, o não dito é que gera mais insegurança.
  • Muitas atitudes e restrições não são negociadas. Alguns cônjuges atuam no controle/fiscalizando, mas o parceiro (a) não relata sua insatisfação e nem conversão sobre isso para por limites ao ato.
  • Pessoas com personalidades rudes que tem dificuldades com frustrações, rejeições e sentimento de perseguição podem ser mais ciumentas.

O medo de perder alguém ou de ser abandonado gera comportamentos inconsequentes e insanos. O que se percebe é que quanto mais o parceiro (a) corre com medo do abandono e tenta controlar o outro, mas perto da perda ele se encontra.

Para finalizar uma reflexão... os problemas conjugais só serão resolvidos se ambos compreenderem e tiverem desejo e vontade de mudar aspectos pessoais. Alguns apostam na terapia com fins duvidosos para no final dizer: "eu tentei de tudo", "nem a terapia resolveu"... mas o que se vê é que nenhum dos dois está disposto a mudar, e sim acusar, culpar e julgar.

Andréa Pontes

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